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O Dragão Azul (Glaucus atlanticus)

O Dragão Azul (Glaucus atlanticus)

Há inúmeras espécies de animais exóticos pelo mundo e que até essa leitura, provavelmente você ainda não tenha visto. De fato, em nosso planeta, encontramos imensas variedades com características especiais e distintas, tornando-os únicos.

Os animais exóticos geram curiosidade e chamam bastante atenção de pesquisadores. Há milhares de espécies animais que o homem ainda não descobriu. Animais que até parecem terem saídos de filmes de ficção científica, a exemplo do Dragão Azul.

Neste artigo iremos explorar algumas curiosidades sobre o Dragão Azul. Você conhece esse animal exótico?

O exótico Dragão Azul

Apesar do nome “Dragão Azul”, o nome científico da espécie é Glaucus atlanticus. Esse “aparentemente” inofensivo e pequeno bichinho, que se assemelha à uma miniatura de um dragão, é uma espécie de lesma-do-mar- pelágicas.

Aliás, na biologia esse pequeno animal é classificado como pertencendo ao grupo dos moluscos nubrânquios que medem normalmente de 3 a 4 cm de comprimento. Inclusive, alguns podem chegar até 7 cm.

A cor é azul e prateada na face dorsal e azul pálido na ventral. Já, os pés são listrados por faixas azul escuras, ou negras. O corpo do Glaucus atlanticus é troncocônico e possui 6 apêndices ramificadas em raios afiliados.

Apesar da aparência de um pequeno dragão, a espécie não se locomove andando ou nadando e nem mesmo rastejando como pode-se pensar. Isso se deve ao fato de que ele não desenvolveu uma estrutura com funções motoras. Essa característica acaba tornando o Dragão Azul diferente dos demais animais de sua espécie, à exemplo da lesma.

Neste caso, o pequeno dragão fica à mercê da correnteza da água. Ou seja, ele fica apenas flutuando à deriva no mar. Isso interfere diretamente na sobrevivência do Dragão Azul, uma vez que para encontrar alimento, a espécie dependerá da direção da correnteza da maré.   

Habitat Natural

Primeiramente, o Dragão Azul está distribuído pelas águas temperadas e tropicais dos oceanos. Sendo assim, os lugares onde essa espécie mais é encontrada são: Litoral Brasileiro, Costa Leste e Sul, Europa, África do Sul, Costa Leste da Austrália e Costa de Moçambique.

O Dragão Azul (Glaucus atlanticus)O destaque é que esse pequeno animal azul é conhecido por ter um comportamento de sobrevivência. Ou seja, eles se alimentam de outros moluscos quando não encontram suas presas.

Também se nutrem de Caravelas – portuguesas e cnidário, como por exemplo as águas-vivas. Aliás, o Dragão Azul é imune a qualquer substância de defesa utilizadas pelas presas e inclusive as armazena para uso próprio.  Assim, quando ele encontra a refeição ideal, ele utiliza o mesmo mecanismo de defesa.

Origem, ancestrais e local de origem

O Dragão Azul, conhecido cientificamente por Glaucus Atlanticus, tem sua origem da família Glaucidae, pertencentes ao grupo taxômico de lesmas do mar.  Logo, essa espécie de molusco é caracterizada pelas cores vivas que possuem.

Já os ancestrais são os nudibrânquios que constituem uma subordem de moluscos gastropedes marinhos. Podemos citar como os animais pertencentes a essa subordem: caracóis, lesmas e lapas.

O Dragão Azul (Glaucus atlanticus)

Deve-se destacar que, de acordo com os registros de pesquisadores, foi na Austrália e nos mares da África do Sul que o Glaucus Atlanticus foi encontrado pela primeira vez. Esses locais são considerados o berçário da espécie.

A descoberta do Dragão Azul

Antes de tudo, essa espécie tem marcado muita presença no Brasil, principalmente no Litoral Catarinense. Ele é um molusco classificado como lesma-do-mar e habita nas águas temperadas e tropicais.

A descoberta foi relatada em 1777, por Georg Foster, um explorador antropólogo, botânico e professor universitário. Aliás, o pesquisador é filho do famoso naturalista e explorador Johann Reinhold Foster.

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