Pode parecer cena de filme imaginar drones que podem voar sem a necessidade do controle de uma pessoa. Entretanto, os drones autônomos têm sido estudados por pesquisadores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). O estudo avança para a fase dois de testes sob a direção do professor Marco Simes.
A pesquisa com inteligentes de robôs autônomos
Com o auxílio de um jogo chamado Futebol de Robôs, a equipe de pesquisa do Centro de Pesquisa em Arquitetura de Computadores, Sistemas Inteligentes e Robótica (ACSO/Uneb) estuda há anos a colaboração entre sistemas inteligentes de robôs autônomos.
A partir desses estudos, os pesquisadores decidiram usar as descobertas no desenvolvimento de drones autônomos. De acordo com Marco Simes, “Escolhemos os drones porque observamos várias aplicações com consequências socioeconômicas significativas que poderiam empregar drones autônomos “.
Os drones e a solução para problemas do cotidiano
O professor acredita que a iniciativa é fundamental porque vai ajudar a resolver questões complicadas que surgem cotidianamente na sociedade. Por exemplo, podem ajudar em problemas relacionados ao combate e controle da Zika e Dengue que são arbovírus e são um dos grandes problemas para a saúde pública no Brasil.
A identificação de focos de mosquitos é uma das questões importantes. Assim, você pode identificar possíveis surtos, mapeá-los e cooperar se utilizar um grupo de drones autônomos sobrevoando uma área urbana. Dessa forma, você evita procurar uma agulha no palheiro, enviando agentes para os locais certos”, explica.
A validação dos resultados com drones
A fase de testes com o simulador já está concluída, e o pesquisador diz que os primeiros testes com drones estão previstos para os próximos meses. “A intenção é inserir as respostas obtidas na simulação nos protótipos de drones, e aguardar a confirmação dos resultados na maior competição de robótica da América Latina, a Competição Brasileira de Robótica, no final do ano”.
Os acadêmicos Ana Patrícia Mascarenhas, Jorge Campos, Robson Marinho e Josemar Rodrigues integram a equipe do projeto, juntamente com os alunos Ana Carolina Estrela, Filipe de Jesus, Rafael Argôlo e Tatiana Oliveira. Um grande potencial em um projeto que até então não havia conquistado o pódio no desafio de inovação Petrobras 2021.
Fonte: AgenciaSertão
