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Aranhas-Camelo: Insetos Mortais e Enigmáticos

As aranhas-camelo são insetos bastante mal compreendidos dentro do vasto “universo dos aracnídeos”. Essas criaturas, também conhecidas como aranhas-camelo, aranhas solares ou escorpiões do vento, estão envoltas em vários mitos e histórias, inclusive sendo consideradas mortais e capazes de causar a morte de pessoas.

Durante o conflito entre os Estados Unidos e o Iraque em 2003, soldados dos Estados Unidos entraram em território árabe escondidos em busca de “armas de grande poder de destruição” começaram a relatar a presença de aranhas com trinta centímetros de comprimento, que depositavam seus ovos sob a pele de camelos, corriam a 40 quilômetros por hora e emitiam sons estridentes.

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A verdade é que, apesar de serem classificados como aracnídeos, esses insetos não pertencem a família das aranhas, mas sim escorpiões. As aranhas-camelo prosperam em regiões secas e arenosas, como desertos, mas evitam intensamente a luz solar. É por essa razão que são chamadas de solifuges (pertencentes à ordem Solifugae).

Aranhas-camelo: Comportamento e Habitat

Em primeiro lugar, é crucial ressaltar que as aranhas-camelo não são agressivas em relação às pessoas e só picam quando se sentem ameaçadas. Esses aracnídeos recebem esse nome devido à curvatura arqueada em suas costas, que lembra as corcovas de um camelo.

As aranhas-camelo possuem mais de 1.100 espécies ao redor do mundo e, embora sejam associadas a ambientes áridos, também são encontradas no Brasil, com sete espécies identificadas, inclusive uma na região da Amazônia.

A maioria das aranhas-camelo, assim como qualquer solifugo respeitável, é de hábitos noturnos, passando o dia abrigada debaixo de troncos, pedras e até mesmo dentro de montes de cupins, algumas delas sendo capazes de escavar seus próprios túneis.

Aranhas-camelo: Predadoras Mortais

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As aranhas-camelo são verdadeiras caçadoras que representam uma ameaça para suas presas, que incluem outros artrópodes e pequenos vertebrados, lagartixas e pequenos sapos. Isso se deve ao fato de suas pinças, chamadas quelíceras, serem extremamente robustas e afiadas.

Essas estruturas aterrorizantes são utilizadas durante o período de reprodução e também para produzir sons ameaçadores que intimidam os concorrentes, como a estridulação que assustou as tropas americanas. No entanto, embora possam causar desconforto, perfuração ou até mesmo rasgar a pele humana, as quelíceras não contêm veneno.

Esses solifuges devem ser protegidos, pois não representam nenhum perigo para as pessoas e desempenham um papel essencial no controle de pragas urbanas. Muitos deles são injustamente punidos e mortos apenas por causa de sua aparência assustadora e total falta de compreensão.

Fontes: Fauna News, Museu Burke
Imagem:  Wikimedia Commons 

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