As curiosidades em torno do gato do Egito é fascinante e surpreendem até os mais céticos. Pela história ou por particularidades que envolvem esses animais, eles deixaram uma marca no Egito Antigo. Conhecer esses felinos e entender seu comportamento é, sem dúvida, muito interessante.
Vamos explorar algumas tradições e fatos sobre os gatos, além de entender o encanto dos egípcios por essa espécie. Continue lendo e saiba mais!
A Adoração aos Gatos no Egito Antigo
Os gatos no Egito Antigo eram venerados por vários motivos. Embora os cães fossem valorizados por suas habilidades de proteção e caça, os gatos eram vistos como especiais. Os egípcios acreditavam que esses animais tinham um toque de magia e traziam sorte para aqueles que os cuidavam.
Para honrar os “deuses” gatos, famílias ricas adornavam os felinos com joias e os alimentavam com iguarias. Quando um gato falecia, ele era mumificado, e os donos, em sinal de luto, raspavam as sobrancelhas e mantinham o pesar até elas crescerem novamente.
Na arte egípcia, é possível ver inúmeras estátuas e pinturas de felinos. No Antigo Egito, os gatos eram tão valiosos que quem os matasse, mesmo sem intenção, era punido com a morte.
Na mitologia egípcia, acreditava-se que certos deuses podiam tomar a forma de animais. No entanto, apenas a deusa Bastet, que simbolizava fertilidade, domesticidade, música, dança e prazer, podia se transformar em um gato.
A Deusa Bastet
A veneração aos gatos começou com a deusa Bastet. Em sua honra, os egípcios criaram cemitérios repletos de gatos mumificados, frequentemente sepultados próximos aos seus donos.
Bastet foi uma das divindades mais adoradas ao longo da história do Egito Antigo, figurando entre as primeiras. Na mitologia egípcia, ela era uma das divindades com o título de Olho de Rá, simbolizando seu papel protetor e vingativo.
A imagem de Bastet suavizou-se ao longo do tempo, refletindo a domesticação dos gatos e seu valor como membros da família. Ela passou a ser conhecida como a deusa da família, fertilidade e amor.
Bastet e a Relação dos Egípcios com os Gatos
No Egito, os gatos tornaram-se membros queridos e respeitados das famílias, tratados com o mesmo carinho e dignidade que os próprios filhos.
Bastet era representada como uma mulher com a cabeça graciosa de um gato ou, às vezes, apenas como um felino. Esse simbolismo alimentou ainda mais o culto aos gatos, que passaram a ser reverenciados como sagrados.
Gatos de Origem Egípcia
Agora que conhecemos o simbolismo dos gatos no Egito, vamos descobrir as raças de gatos com origem egípcia. Embora sejam poucas, algumas raças mantêm o charme, a paixão e a reverência que os felinos tinham no Egito Antigo.
Estudos genéticos recentes indicam que todos os gatos domésticos descendem do gato selvagem do Oriente Médio, conhecido cientificamente como Felis lybica.
Hoje, esse felino é encontrado no norte da África, região onde floresceu a civilização egípcia. Assim, fica claro que os gatos têm uma longa história ao lado dos humanos. O papel do Egito no desenvolvimento dos gatos modernos é, sem dúvida, significativo.
Mau Egípcio: Um Descendente dos Gatos do Egito
A raça Mau Egípcio é um exemplo de gato egípcio moderno, descendente dos antigos felinos do Egito. Em uma tumba datada de cerca de 1400 a.C., há uma imagem de um gato malhado carregando um pato para seu dono egípcio.
Se esse felino for mesmo um Mau Egípcio, a raça pode ser considerada a mais antiga entre os gatos domesticados. É uma raça de saúde robusta, sem doenças específicas relatadas.
Gato Abissínio: Olhar Egípcio
O gato Abissínio, como o próprio nome sugere, tem sua origem na Abissínia, região que hoje corresponde à Etiópia, território que já pertenceu ao Egito Antigo.
Este felino de beleza singular tem o corpo esguio e olhos delineados, lembrando o estilo da maquiagem usada por homens e mulheres no Egito Antigo.
O Abissínio é um gato reservado, cujo miado se assemelha ao som suave de um sino. É um felino de porte médio, com musculatura desenvolvida e peso entre 4 e 7,5 kg, sendo um exímio saltador.
Fonte: talkpal
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