A ciência afirma que na natureza tudo se aproveita, nada se perde, pois tudo se transforma em algo diferente, como luz que se converte em calor ou até mesmo em fonte de energia limpa. Entretanto, infelizmente ainda dependemos de combustíveis fósseis. Então se fosse possível fazer isso com para gerar combustível? Para a empresa japonesa Blest, isso é possível.
Essa empresa está investindo na ideia de criar dispositivos capazes de converter resíduos plásticos em matéria prima para combustível. A finalidade não se limita apenas a técnica, mais como também em criar dispositivos de diferentes tamanhos capazes de fazer essa conversão para uso doméstico ou industrial.
Como Funcionaria essa técnica
O processo seria proporcional de um para um, ou seja, a cada quilograma de resíduos plásticos geraria um litro de combustível, podendo ser transformar em gasolina, diesel ou querosene, e isso gastando só 1 kW de energia e emitindo pouco dióxido de carbono.
A estrutura utilizada nesse processo consiste em um controle de aquecedor elétrico de temperatura para liquefazer o plástico até deixá-lo em estado gasoso. Os gases são absorvidos em tubulações que o transferem para um recipiente com água, quando, então, se inicia o resfriamento. Uma vez concluído o resfriamento tem-se como substância final para o combustível.
Essa substância se trata de um óleo que, se refinado, pode ser usado para fazer gasolina, diesel ou querosene e usado inclusive em veículos automotores, aquecedores e muito mais.
A tecnologia e o meio ambiente
Akinori Ito, CEO da empresa japonesa Blest e idealizador da técnica, criou uma máquina que promete transformar plástico em combustível de petróleo.
Ito criou um dispositivo que pode inovar o processamento de resíduos e a produção de combustível. O dispositivo funciona de forma prática e eficaz e pode resolver alguns dos problemas frequentemente encontrados em países pobres.
A eliminação e o encaminhamento adequado dos resíduos sólidos requerem elevados custos financeiros. E foi nesse contexto em que não é possível construir uma estrutura adequada para o processamento do lixo, inclusive com risco de contaminação do solo por anos, que o japonês Akinori Ito decidiu criar o dispositivo.
Para construir o dispositivo, o idealizador pensou que não seria muito difícil reverter o processo de fabricação do plástico. De fato, após os resultados obtidos, verificou-se que o método é muito simples.
Ito ainda pesquisa outras formas de fabrica o dispositivo em diversos tamanhos a fim de utilizar em ambiente doméstico e industrial. Ele inclusive já levou a máquina para África, Filipinas e Ilhas Marshall. O trabalho feito nesses locais foi apenas de conscientizar e demonstrar que o lixo seria uma excelente fonte de renda, ao em vez de um grande problema.
Akinori Ito destaca que a extração convencional de petróleo e o transporte até um posto de combustível acaba deixando uma grande quantidade de resíduos de dióxido de carbono no meio ambiente. O equipamento seria, neste caso, fundamental para resolver esse problema.
O criador da máquina ainda frisou que o dispositivo foi pensado para enfrentar a restrição de espaço como o Japão. Só para se ter uma ideia, a versão residencial do produto é tão pequena que pode ser montada em uma mesa, sem a necessidade de erguer grandes complexos de reciclagem.
Fonte: ciclovivo
Imagens: vejaonline.jp