O turu tem corpo gelatinoso, crânio duro e dentes que se projetam da boca, dando-lhe a aparência de uma grande minhoca.
Por serem animais que vivem no mangue, é bem improvável que você encontre turus em qualquer outra região do Brasil.
Desde que os indígenas dessas regiões descobriram os turus, eles foram incluídos na alimentação básica de grande parte das pessoas que vivem nessas áreas.
É importante ressaltar que, apesar de não terem uma aparência muito boa, são criaturas ricas em cálcio e ferro e com um sabor incomum.
Como esses moluscos vivem dentro de troncos apodrecidos que caíram na lama do mangue, é mais fácil localizá-los quando há menos água para atrapalhar.
Dependendo da idade da criatura, o tamanho de um turu pode variar de dez centímetros a mais de um metro de comprimento.
Não é preciso muito esforço para prepará-los para o consumo. Por exemplo, vários restaurantes regionais oferecem turu cozido que foram preparadas em caldo.
Por outro lado, o turu não é considerado um alimento refinado. Nas casas das pessoas mais pobres que moram na Ilha de Marajó, esse tipo de animal costuma ser preparado como alimento principal.